Por:
11/01/2022

Divulgado pelo Governo de São Paulo em 14 de dezembro de 2021, o novo plano de carreira dos professores do Estado gerou discussões e desconfianças por parte das entidades representativas destes profissionais. Em 6 de janeiro de 2022, membros do CPP (Centro do Professorado Paulista – Sede Central), Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Udemo (Sindicato dos Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) e Apase (Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São Paulo) se reuniram para tratarem sobre o tema. Em nota conjunta destas entidades divulgada nesta terça (11), são citadas discordâncias e ponderamentos. “ É inadmissível que um governo em fim de mandato pretenda fazer mudanças na nossa carreira, ainda mais sem estabelecer nenhum debate, nenhum diálogo com as entidades representativas de professores, diretores, supervisores de ensino”, citou um trecho da nota.

Ainda, o texto manifesta insatisfação contra a substituição dos salários por subsídios; eliminação do tempo de serviço (e, portanto, a experiência profissional) como fator de evolução na carreira; forma proposta para evolução funcional, entre outros itens.

É importante mencionar que tais mudanças ainda não entraram em vigor, pois dependem da criação de um PLC (Projeto de Lei Complementar) por parte do Governo que, em seguida, o enviará para ciência, discussão e votação dos deputados da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). Atualmente, a Alesp está em recesso e há expectativa de que o PLC seja protocolado no Legislativo em fevereiro.

Veja a íntegra a seguir, >> CLIQUE AQUI <<