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04/03/2020

O CPP-Limeira se juntou às dezenas de entidades sindicais que se concentraram na manhã e início da tarde desta terça-feira (03) em frente à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), para o Ato Unificado das entidades do Magistério em protesto à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 18/2019 que trata sobre a reforma da Previdência do Estado de São Paulo. Membros da equipe de trabalho da Regional de Limeira do CPP e também alguns membros da diretoria da entidade, estiveram presentes e participaram das manifestações do lado de fora da Alesp enquanto a votação acontecia em plenário. Votaram a favor da proposta 59 deputados; 32 votaram contra.

Grupo saiu de Limeira rumo a São Paulo nas primeiras horas da manhã desta terça (03). Inicialmente a votação estava marcada para às 14h, no entanto, foi adiantada para às 9h, fato que não impediu o CPP-Limeira de estar presente.

A PEC segue agora para a Mesa da Assembleia promulgar e publicar. Há ainda a necessidade de votar a PLC (Projeto de Lei Complementar) que determina as regras da Previdência e que pode trazer mudanças no texto já aprovado. A votação da PLC está prevista para esta quarta (04). Pelo projeto atual os descontos da aposentadoria sobem de 11% para 14%, exigência do tempo mínimo de contribuição de 25 anos no caso de aposentadoria voluntária e idade mínima para as aposentadorias comuns: 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens, entre outros pontos.

Os momentos foram tensos dentro e fora do Legislativo. O Batalhão de Choque jogou dezenas de bombas de gás pimenta para dispersar os protestos. Os membros do CPP-Limeira presenciaram estes momentos nos quais muitos presentes, inclusive, se machucaram. A Assessoria de Imprensa da entidade publicou lives na página oficial no Facebook durante o tumulto. Pelos vídeos é possível ter uma dimensão do quão tenso se tornou o Ato.

A Sede Central do CPP (SP), em nota publicada na tarde de 03 de março em sua página oficial no Facebook (@cppsedecentral), lamentou o expediente usado pela PM: “O clima de guerra, com pessoas impedidas de entrar na Alesp e bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo correndo soltas na Casa do Povo, não sensibilizou deputados nem o presidente da Casa”, citou um trecho do texto.