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11/08/2020

A Rússia é destaque em todos os noticiários nesta terça-feira (11), tudo por conta do anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que o país é o primeiro a registrar uma vacina contra o coronavírus (Covid-19). Chamada de Sputnik V, em clara alusão à corrida espacial entre a antiga União Soviética e Estados Unidos, a imunização russa atrai atenção e dúvidas de especialistas, pois, de acordo com a atualização mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), do dia 31 de julho, sobre as vacinas para Covid-19 em desenvolvimento em todo o mundo, a vacina russa ainda estava na Fase 1 do processo. São necessárias três etapas.

A OMS destaca que, por enquanto, o produto não passou por avaliação da entidade e que a Rússia “não precisa de sua aprovação” para o registro, mas a entidade diz que precisará ter acesso aos dados dos estudos para avaliar eficácia e segurança, e, em seguida, aprová-la. Putin afirma que uma de suas duas filhas recebeu duas injeções da vacina e está se sentindo bem.

Segundo a OMS, 165 vacinas contra a Covid-19 estão sendo produzidas em todo o mundo, (dados de 31 de julho). A imunização desenvolvida pela Universidade de Oxford (projeto no qual o Governo Federal já anunciou liberação de quase R$ 2 bilhões para adquirir lote com aproximadamente 100 milhões de doses), e a vacina chinesa Coronavac (do Laboratório Sinovac Biotech, que no Estado de São Paulo avança em estudos e testes em parceria com o Instituto Butantan), apareceram no último mapeamento da OMS apontadas na Fase 3.

A produção em massa da vacina russa tem previsão para iniciar em setembro com imunização em larga escala no território russo em outubro. A imunização foi produzida pelo Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya junto ao Ministério da Defesa da Rússia.

🔍 Contextualizações, artes e texto: Comunicação e Imprensa CPP-Limeira | Fontes: OMS, G1, Uol, Poder 360, Portal do Governo SP, Agência Brasil

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