Por:
29/07/2015

 

Data base de 1º de julho passou e nada com relação ao aumento foi apresentado

 

O governo do estado ainda não propôs o reajuste (dissídio) aos professores da rede. A promessa era de que até a data base (1º de julho) algum índice fosse proposto, porém a data não foi cumprida e as entidades do Magistério, entre elas o CPP, que reivindicam o reajuste na Campanha Salarial 2015, pressionam o governo para um acordo que beneficie aos educadores.

Muito tem sido feito, inclusive uma audiência com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi realizada no dia 14 de abril no Palácio dos Bandeirantes contando com a presença de representantes das quatro entidades: Apampesp (Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo), Apase (Sindicato de Supervisores de Ensino do Magistério Oficial do Estado de São Paulo), Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) e o CPP (Centro do Professorado Paulista). O secretário da Educação, Herman Voorwald, também participou. A campanha começou em março e insiste que o governo atenda às exigências, entre elas, destacam-se: igualdade do piso salarial dos professores, diretores e supervisores da rede pública do Estado ao piso dos profissionais da rede pública municipal da cidade de São Paulo, além da permanência da política salarial para os quatro anos de mandato do atual governo, entre outras reivindicações.

Em junho o secretário se reuniu novamente com os membros das entidades e garantiu ter enviado a proposta ao governador. O Executivo do estado se justifica ao afirmar que 2015 é um ano economicamente difícil, o que tem tido influência direta nos orçamentos do estado.