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15/03/2017

 

 

 

 

Movimento busca despertar e mobilizar contra a aprovação da reforma da Previdência, idealizada pelo atual Governo Federal. Ato começou na Prefeitura e depois seguiu rumo à Praça Toledo Barros; CPP apoiou e participou da manifestação  

 

 

Na manhã desta quarta-feira (15), em frente ao prédio da Prefeitura, teve início o ato unificado de paralisação contra a reforma da Previdência, com sindicatos e entidades representativas dos profissionais da educação. Estavam presentes líderes sindicais da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Sindsel (Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira) e Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação). Representaram o CPP-Limeira as professoras Adriana Pina e Elaine Soleder (ambas Dep. Pedagógico). Marisa Cunha Moreira e Sônia Theodoro, ambas da Diretoria da entidade, também estavam presentes. O CPP-Limeira manifestou publicamente apoio à causa na segunda-feira (13). Quem também compareceu em expressivo número foram os professores e demais servidores ligados à educação. Dezenas de escolas paralisaram total ou parcialmente as atividades neste dia.  

Por volta das 9h o grupo de manifestantes deixou o Edifício Prada e, em conjunto, iniciaram trajeto na Rua Carlos Gomes em sentido à Praça Toledo Barros, local em que mais entidades sindicais de outras categorias, entre elas a Fetinccovest (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados, Chapéus, Confecções e Vestuário do Estado de São Paulo) e a USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira), já estavam concentradas.

Os discursos e argumentações defendem que a reforma vai prejudicar não somente uma ou outra classe de trabalhadores, mas todas elas, uma vez que, com as novas regras, para se ter direito ao benefício integral o trabalhador terá de alcançar 65 anos de idade e ter contribuído por 49 anos, o que vai gerar como consequência chegar à terceira-idade trabalhando arduamente. As regras atuais da Previdência garantem que as mulheres podem se aposentar após 30 anos de contribuição e os homens após 35 anos. Os que não conseguiram alcançar estes números podem requerer a aposentadoria por idade, as mulheres a partir dos 60 anos e os homens a partir dos 65 anos, desde que tenham contribuído por pelo menos 15 anos. Com a reforma a idade mínima sobe para 65 anos para ambos os sexos e contribuição de 25 anos.   

A Sede Central do CPP (SP) manifestou também apoio à mobilização na segunda-feira (13). Segundo notícia publicada no portal da entidade (www.cpp.org.br), o CPP defende a aposentadoria especial para professores, algo que foi referendado na Constituição de 1988. “A PEC nº 287/16 determina que todos os profissionais trabalhem até, no mínimo, 65 anos, com 25 anos de contribuição. A aposentadoria especial é um direito dos professores, conquistado inclusive depois de reivindicações do CPP. A entidade, portanto, continua lutando pela valorização do magistério”, informou o texto.

 

Confiras as fotos: 

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Elaine Soleder e Adriana Pina também representaram o CPP no ato.

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– Dep. de Comunicação CPP-Limeira