No último encontro do Conselho Superior o presidente do CPP, José Maria Cancelliero, falou a respeito do reajuste dos professores do Estado. Apesar das tratativas, nada foi apresentado e a questão provavelmente ficará para 2016
O presidente do CPP, José Maria Cancelliero, em meio aos assuntos abordados na última reunião do Conselho Superior da entidade, ocorrida nesta última sexta (27), falou a respeito da Campanha Salarial 2015, na qual as quatro entidades do Magistério: Apampesp (Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo), Apase (Sindicato de Supervisores de Ensino do Magistério Oficial do Estado de São Paulo), Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) e o CPP (Centro do Professorado Paulista) estão unidas em prol do aumento salarial para os professores do Estado.
![DSC_0001 - Cópia](http://cpplimeira.com.br/wp-content/uploads/2015/12/DSC_0001-Cópia-450x317.jpg)
O presidente da entidade comentou que dificilmente uma novidade, em toda a situação, ocorra ainda em 2015. “Infelizmente o Governo congelou os salários. Os reajustes e toda a questão do aumento aos professores provavelmente ficarão para o ano que vem”, declarou Cancelliero.
Desde março deste ano as entidades buscaram um meio de obter que o Governo do Estado atendesse às reivindicações, nas quais, destacam-se: igualdade do piso salarial dos professores, diretores e supervisores da rede pública do Estado ao piso dos profissionais da rede pública municipal da cidade de São Paulo, além da permanência da política salarial para os quatro anos de mandato da atual gestão. Há também a reivindicação para que as perdas salariais agravadas pela alta da inflação nos últimos anos sejam compensadas, conforme divulgado no boletim conjunto emitido pelas entidades em agosto e publicado na Folha de S. Paulo.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a declarar que os professores tiveram 45% de aumento durante o seu mandato anterior (entre 2011 e 2014), porém de fato só houve evolução de 12,3% no período, pois 21,5% foi a inflação registrada no espaço de tempo entre 2011 e 2014 e 11,2% são referentes as gratificações que os professores ativos já recebiam. A Folha de S. Paulo noticiou sobre esses dados em julho. Para saber mais, clique > aqui < .
Na última audiência das entidades com Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, ocorrida em 29 de setembro, o governador justificou dizendo que a economia do Brasil e do Estado passam por dificuldades, algo que afetou os cofres do Executivo. O mandatário tucano, no entanto, prometeu que assim que a situação tenha uma melhora e a economia tenha recuperação, a categoria dos professores será a primeira a obter aumento.
Veja o boletim conjunto das entidades divulgado em agosto;