O funcionalismo público de Limeira chegou ao terceiro dia de greve e, até o fechamento e publicação desta matéria (às 15h10 de 28/03), não houve resposta do Executivo quanto ao principal fato ocorrido nesta sexta-feira (28): contraproposta formulada pelos sindicatos que, entre outros itens, cita:
– 5.6% de reajuste a todos os agentes políticos do Executivo (no lugar dos 85% aprovados), até que a situação financeira do município esteja normalizada;
– aplicação imediata de 5,6% de dissídio a partir de 1º de março de 2025;
– reajuste de 6,27%, referente ao Piso Nacional do Magistério, com pagamento no início do segundo semestre, mas retroativo a janeiro (a Portaria 77/2025, que dispõe sobre o Piso, foi publicada no Diário Oficial da União em 31 de janeiro);
– vale-alimentação de R$ 850,00 para todos os servidores de imediato, com aumento para R$ 1.000,00 no Dia do Servidor Público (27/10);
– e reposição de 3% nos salários em julho, garantindo as perdas salariais geradas pelo aumento da alíquota previdenciária.
Em entrevista à Rádio Educadora nesta sexta-feira (28), Eunice Lopes (presidente do Sindsel), reforçou o sacrifício que os servidores concordaram em fazer em prol do término do impasse. “Vamos ‘sacrificar’ todos. Tinha 85% ao secretariado, vice e prefeito. Vamos acabar com esse impasse. Dentro da contraproposta, todos daremos a parcela de sacrifício. O Murilo quer dar 5% para nós agora, foram aceitos os 5%, mas que ele cumpra os 3% no segundo semestre. Piracicaba fez isso. Vamos entrar no sacrifício todo mundo”, afirmou Eunice Lopes que, também na entrevista, complementou dizendo que, sem negociação, a greve continua. “Segunda-feira (31), se não tiver negociação no final de semana, os servidores vão, às 8h, para a frente da Prefeitura”, finalizou.